La Squadra ristorante
Se
pudesse viveria num hotel. Adoro o silêncio dos corredores, a música do
elevador, o olhar para o lado e as coisas aparecerem feitas. E sempre tudo tão
limpo e arrumado. Não acho os hotéis impessoais, antes pelo contrário. Por isso,
sempre que me convidam para ir jantar a um restaurante de hotel fico super
entusiasmada.
Quando
o meu pai fez 70 anos no final de setembro, convidámo-lo para almoçar e
comemorar connosco. Como mora do outro lado do rio e chega de barco a Lisboa procurei
um restaurante perto da baixa no TheFork. Gostei das fotos do La Squadra e
marquei. Estacionei no parque do Martim Moniz, mas depois fiquei a saber que o La
Squadra oferece as duas primeiras horas no parque de estacionamento da Praça da
Figueira. Fica a dica para as próximas vezes.
Desconhecia a existência deste restaurante. Quando lá chegámos é que descobri que faz parte do My Story Hotel Figueira. Não poderia ter ficado mais contente. A sala espaçosa tem uma decoração simples e moderna, daquelas que nos fazem sentir bem-vindos como se estivéssemos em casa.
Fomos
atendidos por três pessoas. Uma moça alegremente tagarela, que devia ser a
chefe de sala, e dois moços novos e inexperientes, mas muito simpáticos, sendo
aquele o primeiro dia de trabalho de um deles. Poderia ter corrido mal, mas não
correu – estávamos ali num clima descontraído de pequena festa e num bom
ambiente. Chegámos cedo, como sempre gosto, para aproveitar o espaço vazio, e
no fim quando saímos três horas depois, a lotação já estava bastante composta.
Nunca tinha ouvido falar dos chefs Augusto Gemeli e Alessandro Olivotto. Devo confessar que não sou muito fã de pizzas nem de pastas, mas realmente a comida italiana não se resume a isso, também aposta nas carnes que acabam sempre por ser a minha escolha. Eis o que pedimos para cinco pessoas, sendo dois dos pratos repetidos: dois Hamburgers La Squadra, um Spaghetti à Carbonara, um Risoto de Cogumelos e um Frango Assado à Diavola.
Entre copos de vinho e sobremesas – um Cannoli
Siciliano, um gelado da casa, dois Tiramisus e uma Panna Cotta de frutos
vermelhos – pagámos cento e poucos euros. Não achei caro para o momento agradável
que passámos. É um sítio onde me vejo a ir almoçar outra vez.
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